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Viva a vacina! Barueri celebra Dia Mundial da Imunização

Na quinta-feira (9 de junho) comemora-se o Dia Nacional da Imunização, portanto, vale a pena lembrar o quanto a vacina é fundamental para a prevenção de doenças. Além de valorizar o trabalho de quem garante a chegada das doses até a população com qualidade e segurança.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Plano Nacional de Imunizações brasileiro é um dos mais completos do mundo. São 45 tipos de imunobiológicos ofertados para todas as idades gratuitamente. Mesmo assim as taxas de vacinação vêm caindo nos últimos anos. O Sarampo, por exemplo, havia sido erradicado no País e atualmente voltou a ser um problema, justamente porque as pessoas estão deixando de vacinar seus filhos. Em Barueri a cobertura vacinal do Sarampo atingiu 44% da meta estimada. Clique AQUI para conferir detalhes sobre a prorrogação das vacinas.

“A imunização é a principal arma para conter o avanço de qualquer doença. É fundamental que a população se conscientize. Para que as imunizações sejam eficazes, é necessário que elas tomem sempre as doses preconizadas. Com novos vírus e bactérias surgindo a cada ano, as vacinas têm se tornado fundamentais no combate das doenças”, reforça o diretor da Vigilância em Saúde de Barueri, Rafael Adão Buozo.

Como a vacina age

Quando um vírus ou uma bactéria entra em contato pela primeira vez no organismo, o sistema imunológico trabalha na produção de anticorpos para combater o agente invasor. Porém esse processo pode demorar até duas semanas, e nesse intervalo a pessoa infectada pode ficar doente. A vacina tem o papel de agir antecipadamente contra essa invasão ajudando o corpo a se defender da doença de forma mais segura e amena.

Controle de qualidade

Controle rígido da temperatura e estrutura de armazenamento são os fatores decisivos para garantir a qualidade dos imunizantes, uma vez que a falta de refrigeração adequada pode comprometer a qualidade das vacinas. Da mesma forma, a logística entre as unidades de saúde também precisa ser muito organizada e rígida.

A Secretaria de Saúde de Barueri, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, possui um controle tecnológico e ampla capacidade. Essa estrutura depende da cadeia de frio que tem a função de manter a conservação dos imunobiológicos.

“Assim que as vacinas chegam até nós, monitoramos a temperatura, que deve estar entre dois e oito graus celsius. Conferimos o lote e a validade e armazenamos nas câmaras, que possuem um sistema de controle de temperatura. Depois fazemos a distribuição para as UBS (Unidades Básicas de Saúde) também em caixas térmicas. A temperatura é checada a todo o momento”, explica a enfermeira chefe da equipe de imunização Tania Mayumi Koyama Honda.

O enfermeiro Elias Aparecido Santos atua há três anos na Central de Abastecimento de vacinas e tem uma filha de seis anos. Ele sabe como ninguém a importância de manter o calendário de vacinação em dia.

“São inúmeras doenças que se consegue prevenir através das vacinas. A conquista da vacina contra a Covid-19, por exemplo, foi um ganho gigantesco. Como profissional tenho o dever de conscientizar a população sobre o quanto ela é fundamental para a qualidade de vida. Não acreditem em ‘fake news’, a vacina é segura e é um grande avanço da ciência”, ressaltou o enfermeiro.

Diga sim à vacina

Muita gente, por acreditar que as vacinas não são seguras, deixa de se proteger ou proteger suas crianças. Doenças antes erradicadas por causa das vacinas podem voltar, como a Poliomielite, que tem apresentado no Brasil baixa cobertura vacinal nos últimos anos, e o vírus do Sarampo, que voltou a circular em 2018, gerando cerca de 40 óbitos, sendo a maioria das vítimas crianças menores de cinco anos.

Especialistas alertam que a conduta nociva de grupos contra as vacinas pode trazer graves riscos à saúde pública.

“Os movimentos ‘antivacinas’ comprometem as políticas públicas em saúde, ameaçam de uma maneira geral a estabilidade e o combate de doenças e fazem com que doenças que poderiam ser facilmente erradicadas, voltem a aparecer”, afirma Buozo.

Ricardo Santos/ Secom

 Equipe de imunização realiza a conferência e a logística dos lotes de vacinas

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