Vereadores solidarizam-se com moradores do Ribeirão Vermelho
Comunidade sofreu reintegração de posse devido a risco de desabamento
Os vereadores osasquenses aprovaram, na última quinta-feira (9), durante a 2ª Sessão Ordinária, a Moção de Solidariedade 15/2023, dirigida à comunidade do Ribeirão Vermelho, que sofreu reintegração de posse no início do mês de fevereiro.
Autora da moção, a vereadora Juliana da AtivOz (PSOL) explicou que as 96 famílias retiradas do local não se opuseram a sair, mas queriam mais tempo para que pudessem se acomodar.
A parlamentar da Mandata AtivOz acompanhou os trabalhos de remoção das famílias e ajudou na intermediação junto à Prefeitura para suporte às famílias. Os vereadores Emerson Osasco (Rede) e Batista Comunidade (AVANTE) também ofereceram apoio aos moradores.
“O apoio que a gente chegou para dar no começo, para verificar questões de documentação, acabou virando outro tipo de suporte. A gente conheceu pessoas maravilhosas, que têm uma força absurda”, disse Juliana.
Na última terça-feira (7), durante a 1ª Sessão Ordinária, o prefeito Rogério Lins (Podemos) anunciou uma série de ações na área habitacional. Segundo Juliana, o chefe do Executivo deu prazo de dois anos para que as famílias estejam assentadas em novas residências via projeto habitacional.
“A gente vai estar aqui para cobrar, para segurar a ponta e garantir que isso seja cumprido”, declarou Juliana da AtiVoz.
O vereador Emerson Osasco lembrou que os moradores da comunidade estavam no local há mais de 40 anos e espera que a solução habitacional aconteça. “A gente está aguardando para que essas pessoas consigam uma nova moradia e consigam resgatar a sua dignidade”, pontuou.
Em aparte, o vereador Pelé da Cândida (MDB) parabenizou os vereadores pelo apoio às famílias e cobrou o reajuste do programa bolsa-aluguel, da Prefeitura, que oferece ajuda de custo no valor de R$ 400. “A gente precisa fazer uma força-tarefa para a nossa cidade, que é rever o bolsa-aluguel”, concluiu.
A retirada das famílias do local atendeu a uma ordem judicial, devido aos riscos existentes nas residências.