Santana de Parnaíba intensifica campanha de vacinação contra dengue e influenza
O público-alvo para tomar a vacina da dengue são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Já a vacina de influenza é para maiores de 6 meses
A administração municipal oferta as vacinas em todas as Unidades Básicas e Avançadas de saúde do município a fim de proteger a população e combater as doenças
A Prefeitura de Santana de Parnaíba tem intensificado a campanha de vacinação contra a dengue e a influenza (gripe) em todas as Unidades Básicas e Avançadas de saúde do município. Para se vacinar é necessário comparecer à UBS ou USA mais próxima da sua residência, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, portando RG e carteirinha de vacinação.
A faixa etária que está recebendo o imunizante da dengue é de 10 a 14 anos, pois se trata do grupo com maior número de internações por dengue, de acordo com o Ministério da Saúde. Já a vacina contra a influenza está sendo aplicada em maiores de 6 meses.
A vacina da dengue, conhecida como Qdenga, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), no final de 2023, pelo Ministério da Saúde e visa reduzir as complicações da doença, que levam à hospitalização e ao óbito. Portanto, para ter uma proteção completa contra a doença são necessárias duas doses do imunizante.
A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, a doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
A picada do mosquito pode resultar em sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas (em algumas situações, pode não haver sintomas). Nos quadros mais graves, podem surgir manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e contínua, além de vômitos persistentes.
Para evitar que a dengue e outras variantes como o Zika Vírus e a Chikungunya transmitam a doença, é necessário, o uso de telas nas janelas e repelentes em áreas com foco de transmissão; evitar água parada em pneus, vasos de plantas e garrafas; tapar os tonéis de água e manter as lixeiras bem fechadas; vedação dos reservatórios e caixas de água; desobstrução de calhas, lajes e ralos; participação das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo SUS.
CUIDADOS E PREVENÇÃO CONTRA A INFLUENZA
Já a gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus influenza: A, B, C e D. Os vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Os principais sintomas da influenza são febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dor no corpo e secreção nasal, mas a doença pode apresentar também sintomas como diarreia, vômito, fadiga e calafrios.
Uma das principais complicações causadas pela gripe são as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país.
Além da vacinação são recomendadas outras medidas de prevenção aos moradores para reduzir o risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias como o vírus da gripe:
– Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento;
– Utilize lenço descartável para higiene nasal;
– Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir;
– Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– Evite aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).
A vacinação contra a influenza é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe.
Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de um milhão de doses da vacina contra a dengue e mais de 38 milhões de doses contra a influenza já foram aplicadas na população brasileira neste primeiro semestre. Logo se faz necessária a realização da Campanha Nacional de Vacinação todos os anos, devido às constantes mudanças dos vírus e à baixa adesão por parte da população.
Fotos / Texto: SECOM – Santana de Parnaíba