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Parlamentares osasquenses destacam importância do Dia da Consciência Negra

De iniciativa do Legislativo, lei que criou feriado na cidade foi sancionada no final de 2021

Os vereadores osasquenses destacaram a importância da celebração do Dia da Consciência Negra como instrumento de luta contra o racismo e de reafirmação do papel do povo preto.

O assunto foi debatido durante a votação da Moção de Congratulações 350/2022, de autoria do vereador Emerson Osasco (Rede), que foi aprovada por unanimidade.

Na discussão do documento, o parlamentar recordou a sanção da Lei 5146/21, que institui em Osasco o feriado do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.

A legislação foi criada a partir de projeto de iniciativa do vereador Emerson, que enalteceu o papel da Câmara na aprovação do texto. “Essa legislatura fez história na cidade, porque é a primeira a aprovar um feriado que é resgata da história do provo negro, que tanto foi humilhado e sangrou para construí-la como é hoje”.

Para o vereador, o Dia da Consciência Negra não se resume a um simples feriado. Marca um dia de luta e de exaltação à população preta, pobre e periférica, que há anos vem sofrendo na carne com problemas de acesso à educação, ao transporte, à saúde e aos direitos básicos no país.

O presidente da Câmara, vereador Ribamar Silva (PSD), também destacou a importância da legislação, que foi instituída no final do ano passado. O parlamentar agradeceu o prefeito Rogério Lins (Podemos) pela sanção da lei, que possibilitou a Osasco comemorar a data oficialmente a partir de 2022.

A vereadora Juliana da AtivOz (PSOL) também usou a Tribuna para se manifestar sobre a data. “O dia 20 de novembro está aqui para suscitar essa discussão, porque existe uma falsa crença de que somos iguais e de que basta nos esforçarmos um pouco para conquistarmos emprego, a casa própria e a graduação dos sonhos”, declarou.

Juliana também falou sobre a dificuldade de acesso às pessoas negras e pobres e defendeu uma mudança radical no pensamento da sociedade para que, de fato, o racismo não exista.

Crédito da ilustração: Divulgação

Deniele Simões

Jornalista – CMO

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