Importância de campanhas de prevenção ao suicídio é ressaltada na Câmara de Osasco
Vereadores reforçam a necessidade de fortalecer políticas públicas direcionadas à saúde mental
Setembro é o mês da campanha de prevenção ao suicídio. No dia 10 é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, quando são ampliados os debates sobre o tema, que é constantemente abordado na Câmara de Osasco.
Durante a 49ª Sessão Ordinária, realizada na tarde desta terça-feira (12), os parlamentares osasquenses voltaram a debater o assunto. Foi ressaltada a importância de reforçar e fortalecer campanhas e políticas públicas que auxiliem na prevenção do suicídio e, também, que promovam assistência às pessoas com necessidades de tratamento em saúde mental.
“Depressão e suicídio não são problemas individuais, são problemas coletivos. Precisamos falar sobre isso. Porque são causados também por problemas sociais, como o isolamento social causado pela pandemia do Covid-19. Nossa sociedade tem provocado problemas que causam sofrimento, como insegurança alimentar, machismo, LGBTFobia e que geram problemas de saúde mental”, ressaltou Juliana da AtivOz (PSOL). Segundo ela, os jovens negros têm até 40% a mais possibilidades de cometer suicídio, conforme já indicou um levantamento realizado, há alguns anos, pelo Ministério da Saúde e pela Universidade de Brasília (UnB).
A vereadora também falou sobre a necessidade de priorizar e valorizar os servidores da Saúde que atuam na área, bem como dar assistência para famílias em situação de vulnerabilidade e promover condições de acesso à cultura, esporte e lazer.
Lúcia da Saúde (Podemos), autora da Lei nº 4924/2018 (Lei Lucas Camargo de Britto). Ela dispõe sobre a depressão infanto-juvenil e institui em Osasco a Semana de Prevenção à Depressão (17 a 23 de março). A vereadora falou sobre a necessidade de se prestar atenção aos sinais de problemas com a saúde mental.
“Devemos ter prevenção de verdade. Precisamos ter pessoas especialistas para tratar problemas com a saúde mental, com unidades de saúde, acesso ao lazer, à cultura. Precisamos orientar as famílias para perceber sinais que indicam depressão”, alertou a vereadora. “É preciso, a cada dia e a cada momento, levantar essa bandeira”, concluiu Lúcia da Saúde.
Por Ana Rodrigues