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Câmara aprova projeto que pode ajudar a evitar mortes por engasgos

Proposta de autoria do presidente Carmônio Bastos (Podemos) deve passar por nova votação

A Câmara de Osasco aprovou, nesta terça-feira (28), em Primeira Discussão, um projeto que poderá salvar vidas na cidade e evitar mortes por engasgo.

Aprovado em Primeira Discussão, durante os trabalhos da 6ª Sessão Ordinária, o Projeto de Lei 66/2022 trata da fixação de cartazes explicativos que demonstrem a aplicação da Manobra de Heimlich em todos os estabelecimentos comerciais em que haja consumo de alimentos.

A Manobra de Heimlich é a técnica usada em casos de emergência por asfixia, provocada por pedaços de comida ou qualquer outro tipo de corpo estranho que fique preso nas vias respiratórias da pessoa e impeça a respiração.

O presidente da Câmara, vereador Carmônio Bastos (Podemos), é o autor da proposta e enfatizou que o objetivo é salvar vidas dos consumidores que, porventura, venham a se engasgar com alimentos.

“Em Osasco, já ocorreram exemplos de como essa Manobra foi utilizada para salvar vidas. Trata-se de uma manobra simples e que pode evitar a morte de uma pessoa”, justifica Carmônio no texto de justificação do projeto.

Apoio em plenário

A proposta de Carmônio Bastos recebeu manifestações de apoio durante o processo de votação. O vereador Ralfi Silva (Republicanos) acredita que o projeto se soma a outras iniciativas em vigor no município de prevenção a engasgos.

Ralfi é o autor da Lei Lucas Zamora, que trata da obrigatoriedade de curso de capacitação em primeiros socorros nas escolas públicas da cidade.

Emerson Osasco parabenizou Carmônio pelo projeto. “A gente sabe que pode salvar muitas vidas”, enfatizou.

Josias da Juco (PSD) também falou da importância do projeto. “Muitas vezes pessoas se engasgam com algo que estão comendo e os garçons são rápidos, mas é importante para que as pessoas possam aprender. Temos que estar preparados para essas situações”.

Como a proposta foi aprovada em Primeira Discussão, ainda deve ser submetida a nova votação na próxima Sessão Ordinária. Depois disso, o texto será apreciado pelo Poder Executivo, que tem prerrogativa de sanção ou veto.

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